Arthur de Faria

Fez parte do Bando Barato pra Cachorro entre 1990 e 1991, com quem recebeu o Prêmio Açorianos pelo espetáculo Café Nice.

Em 1995 montou seu próprio grupo, Arthur Faria & Seu Conjunto, ao lado de Guenther Andreas (bateria e latofone), Fábio Mentz (latofone e fagote), Julio Rizzo (trombone), Sérgio Karam (saxofone), Giovanni Berti (percussão), Marcão Acosta (guitarra e bandolim) e Clóvis Boca Freire (baixo e contrabaixo), com o qual vêm tocando pelo Brasil,Uruguai, Argentina, Espanha, Áustria e República Tcheca.

Lançaram o primeiro CD em 1996: Música pra Gente Grande, com canções e temas instrumentais de Arthur, Leo Maslíah e Túlio Piva. Em 1997, em parceria com o ator e diretorRoberto Oliveira, compôs e gravou com o Seu Conjunto e muitos convidados (Nei Lisboa, Vítor Ramil, Nelson Coelho de Castro, Hique Gomez e Nico Nicolaiewski, entre muitos outros) a trilha sonora do musical infantil Flicts, que ganhou o Prêmio Tibicuera como Melhor Trilha Infantil, e o Prêmio Iznard de Azevedo na categoria Melhor Trilha do Festival Nacional de Teatro de Florianópolis. Em 2002, já com nova formação (Guenther e Ricardo Arenhaldt revezando-se em bateria e percussão, Adolfo Almeida Jr substituindo Fábio Mentz no fagote, gravam um CD de música de câmara para a formação do grupo mais orquestra de cordas: Meu Conjunto tem Concerto. Em 2005 é a vez de “Música pra Bater Pezinho”, com participações especiais de Siba, Fernanda Takai, John Ulhôa, Fernando Pezão, Marcelo Delacroix, Maurício Pereira e Cida Moreira. Basicamente de canções de Arthur, o disco sai no Brasil pela gravadora Yb e na Argentina pela Random Records. Por fim, em 2011, o grupo – já sem Guenther nem Ricardo, e com Diego Silveira na bateria e percussão, lança “Música pra Ouvir Sentado”, com participações do argentino Martin Sued e do uruguaio Osvaldo Fattoruso.

Além do Arthur de Faria & Seu Conjunto, Arthur integra o Duo Deno, com o baterista Fernando Pezão e a Surdomundo Imposible Orchestra, combo que reúne músicos de Montevideo (Martin Buscaglia e Osvaldo Fattoruso), Buenos Aires (Ignacio Varchauski e Martin Sued), Porto Alegre (Arthur) e São Paulo (Maurício Pereira e Caíto Marcondes).

Também escreveu mais de 25 trilhas para teatro, cinema e televisão, e produziu cerca de 25 discos, além de escrever arranjos para mais de duas dezenas de artistas do Brasil e Argentina.

 

Como radialista, integrou o grupo de comunicadores da rádio FELUSP (Fundação Evangélica Luterana São Paulo), pertencente a Ulbra Com, que mais tarde viria a se tornar aRádio Pop Rock. Desde então, apresentou programas que ficaram marcados por suas personagens e atuação, como o extinto Manhã Morning Show, ao lado de Paulo Inchauspe, onde interpretava um típico gaúcho que dava boletins informativos para surfistas.

Em 1997 passou a apresentar, ao lado de Celso Garavelo, Mauro Borba e Alexandre Fetter o programa que é hoje o carro-chefe da emissora, o talk-show Cafezinho, sendo atualmente, ao lado de Mauro Borba, um dos únicos remanescentes da formação original.

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